A importância do toque

Cintia Galvão • 19 de agosto de 2024

O toque físico pode aumentar o bem-estar e diminuir a dor, a depressão e a ansiedade, de acordo com uma grande nova análise de pesquisas publicadas divulgada na revista Nature Human Behavior.


Pesquisadores da Alemanha e da Holanda revisaram sistematicamente anos de pesquisas sobre toque, carícias, abraços e massagens. Eles também combinaram dados de 137 estudos, que incluíram quase 13 mil adultos, crianças e bebês.


Cada estudo comparou indivíduos que foram tocados fisicamente de alguma forma ao longo de um experimento – ou que tocaram um objeto como um brinquedo de pelúcia felpudo – com indivíduos semelhantes que não o fizeram. Por exemplo, um estudo mostrou que massagens suaves diárias de 20 minutos durante seis semanas em pessoas idosas com demência diminuíram a agressividade e reduziram os níveis de um marcador de estresse no sangue. Outro descobriu que as massagens melhoravam o humor de pacientes com câncer de mama.


Um estudo mostrou até que jovens adultos saudáveis que acariciavam uma foca bebê robótica eram mais felizes e sentiam menos dor devido a um leve estímulo térmico do que aqueles que liam um artigo sobre um astrônomo.


Os efeitos positivos foram particularmente visíveis nos bebês prematuros, que “melhoram enormemente” com o contato pele a pele, disse Frédéric Michon, pesquisador do Instituto Holandês de Neurociências e um dos autores do estudo. “Tem havido muitas alegações de que o toque é bom, o toque é saudável, o toque é algo que todos nós precisamos”, disse Rebecca Boehme, neurocientista da Universidade de Linkoping, na Suécia, que revisou o estudo para a revista. “Mas, na verdade, ninguém havia olhado para isso dessa perspectiva ampla e panorâmica.”


Fonte: NEWS.MED.BR, 2024. Grande revisão científica confirma os benefícios do toque físico – bebês prematuros especialmente se beneficiaram do contato pele a pele.

Por Cintia Galvão 19 de agosto de 2024
Apesar da dificuldade para estabelecer um padrão medidor da religiosidade na vida das pessoas, ao longo dos últimos anos, dados quantitativos vêm apontando para a importância da religião na prevenção dos problemas mais comuns na adolescência como consumo de drogas, comportamento sexual de risco e compreender e sobreviver as adversidades inerentes a vida. O corpo é o equilíbrio entre o físico, a mente e o espírito. Aqui vamos buscar juntos esse equilíbrio. Não é sobre religiosidade exclusivamente, mas sobre compreender que “ALGO” muito maior do que nós nos deu a vida.  Para mim espiritualidade é sobre amor, gratidão e respeito. E esses princípios são ensinados e só consolidam se praticados! “Assim, permanecem agora esses três: a fé, a esperança e o amor. O maior deles, porém, é o amor.” 1 Coríntios 13,13
Por Cintia Galvão 19 de agosto de 2024
Há 15 anos eu me formei, 12 de junho de 2009. Aqueles números do CRM, meu primeiro carimbo. Eu nunca vou esquecer a aventura que foi ir ao CREMESP pela primeira vez. Super poder eu tinha, agora era trabalhar para o bem ou mesmo sem querer poder fazer o mal. Todos os dias antes de sair de casa para trabalhar, eu pedia a Deus que se eu não fosse capaz de ajudar aqueles que eu atendesse, que eu não fizesse nada de errado a ninguém. E assim passei 3 anos, num posto de saúde na zona Leste de São Paulo, Carlos Gentile. Ali eu me fiz gente, ali eu aprendi a olhar além do corpo, eu vi que nem sempre o melhor tratamento tinha a resposta que eu queria. Eu fui grande ajudando os idosos sem habilidade em leitura, a compreender como tomar remédios. Era tanta pressão descompensada. O meu melhor resultado veio quando eu aprendi a desenhar o sol e a lua na caixa dos remédios, foram “meus agentes” comunitários que me ensinaram. Comecei a fazer palestra sobre auto cuidado, alimentação. Um dia uma senhora me falou: “ filha eu sei que você fez tudo com muito amor e cuidado, mas as pessoas não tem dinheiro para comprar esses alimentos”. Eu também vi que nas palestras realizadas na comunidade, lá na igreja do pastor que infelizmente eu esqueci o nome, diminuíram a procura dos remédios controlados dos idosos que iam lá bater um papo comigo, aferir pressão, medir glicemia… E ali eu acolhi com a minha ciência, mas aprendi muito além da medicina.